sábado, 19 de março de 2011

Aquela Viajem - parte VI

Acordamos por volta das 7:30 da manhã, o.k., é um horário muito cedo para se acordar no domingo. Mais se você quiser ir para a feira hippie de Belo Horizonte, bom, você acordou tarde.
Chegamos ao restaurante do hotel- eu e a Mia- já arrumadas e prontas. Igor ficou em cima de uma cadeira, para podermos avistá-los.
-Bom Dia meninas – disse a Sra. Suzana  - dormirão bem?
A resposta da sua filha foi um bocejo de sono, a coitada estava tão ansiosa para ir que só conseguiu dormir por volta das uma da madrugada, por ai. Ainda bem que dormir cedo.
Após o café, fomos para o carro. O Sr. Anderson combinou comigo e com sua filha, de nos encontrarmos ao meio-dia, para almoçarmos. A Feira de Artesanatos é enorme,pega umas três ou mais ruas inteirinhas, eu nunca cheguei até o final e nem na metade da praça. Ao chegarmos lá , os pais de Mia, nos deixaram em uma parte da praça, e eles iram para a outra parte da praça, para nos deixar sozinhas!!
Enquanto andávamos, vi  uma barraca de óculos, nos duas  fomos correndo ver. Havia também, muitos óculos no estilo wayfarer, encontrei um preto e braço todo quadriculado, uma graça, era doida por um. Perguntei ao atendente da barraca, sobre outro tipo de óculos:
-O senhor tem um óculos estilo wayfarer, só que ele é rosa e as armações dos lados são amarelas?
-Sim, temos apenas um deste modelo, mas...- ele olha para o meu lado esquerdo- Acho que já vão levar.
A barraca, por sinal, estava cheia, só por causa dos wayfares. Eu e Amélia, conseguimos um lugar no meio de uma galera. E então olho para o meu lado esquerdo, e vejo um grupo de garotos, aqueles que saem juntos pra zoar, sabe?Tinha um integrante do grupo – um loirinho- que estava no meu lado esquerdo , ele estava com o óculos que eu tanto quero. Ele havia ouvido a minha conversa com o atendente, olha pra mim com a boca aberta, envergonha, viro a cara com tudo e falo ao atendente:
-Vou levar este.
-Não, deixe que eu pago para você- falo o tal garoto, puxando os óculos da minha mãe e tirando de seu rosto os óculos que eu tanto queria- eu também pago este aqui para você.
Olho com uma cara para o garoto do tipo quem-ele-pensa-que-é? 
-Desculpe, mais não-  respondo- afinal nem me conheço.
- Elisiane, não está me reconhecendo? Eu te vi ontem no shopping...
Caramba, uma confusão de sentimentos vem á tona, junto com uma retrospectiva do ano passado. Não acredito, era ele. Espantada falo:
- Luiz?!
                                                        Continua...

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